Malafaia diz que buscou STF por pacificação
O pastor Silas Malafaia concedeu entrevista ao SBT e afirmou que Malafaia diz que buscou STF para tentar pacificação. Primeiramente, ele negou qualquer envolvimento em pressões contra ministros da Corte ou em articulações para sanções internacionais contra o Brasil.
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A fala ocorreu dois dias após ele ser alvo de operação da Polícia Federal no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Durante a ação, os agentes apreenderam o passaporte, celulares e anotações pessoais do pastor. Além disso, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou medidas cautelares que o impedem de sair do país e de manter contato com Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro.
Negativa das acusações
Segundo o inquérito da PF, Malafaia teria participado de tentativas para obstruir julgamentos contra Bolsonaro. No entanto, ele rejeita a acusação. “Eu não sou bolsominion. Eu critico e elogio quando acho necessário. Isso é cerceamento da minha liberdade”, declarou.
De acordo com o pastor, para apreender um passaporte seria necessária prova de iminência de fuga, o que, segundo ele, não existia, já que estava chegando do exterior. “Isso é arbitrário e covarde”, completou.
Conversas e aproximação com o Supremo
A Polícia Federal recuperou mensagens entre Malafaia e Jair Bolsonaro em julho de 2020. O conteúdo mostra discussões sobre possíveis sanções contra ministros do Supremo e seus familiares. Ainda assim, o pastor minimizou o caso e disse que apenas expressava opiniões.
Além disso, Malafaia revelou que conversou com um ministro do STF para buscar diálogo. Conforme relatou, disse ao magistrado que não apoiava sanções contra integrantes da Corte. “Eu defendi um caminho de paz. O Brasil não precisa de mais conflitos”, afirmou.
Contexto político
O episódio ganhou repercussão no mesmo dia em que os Estados Unidos suspenderam vistos de oito ministros do STF. Em contraste, Malafaia insistiu que não participou da pressão. Ele defendeu que apenas opinou em conversas privadas e tentou aproximar setores em busca de pacificação institucional.
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